terça-feira, 9 de dezembro de 2014

aMar

Eu sigo e sigo,
a água abre seu caminho
- ou apenas segue o que aparece.

com a fé abalada,
só falo na tristeza,
mania de escrever sobre dor

anos e anos
e a mesma dor mora lá.
me despedi de tanta magoa,
me desfiz de não-amores

e a dor ainda mora cá.

desisti de sonhos bobos,
não nasci pra ser a dois,
sozinha ainda sigo rumo ao mar.

escrevo pra não expor minhas dores,
releio pra relembrar,
revejo meus desamores

e ainda penso em um dia voar.
no mar não sinto as lagrimas,
se misturam com minhas assas,
no fim eu sempre chego em casa.

os peixes já podem me visitar.



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