segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Autores.

Agradeço a cada dia ter aparecido na minha vida autores tão maravilhosos e únicos, seres que me iluminaram com historias magicas e verdadeiras- ao menos no meu coração. Tudo começou com minha dificuldade de ler, minha total incapacidade de fazer isso, e quem diria que depois de aprender eu me viciaria tanto nisso.Amo ler mais do que amo a mim, amo por me levar a qualquer lugar, e sinto uma enorme gratidão a todos que me proporcionaram aqueles momentos lidos, agradeço aos meus amores, meus escritores, que não sabiam, mas escreveram direto pra mim.

dedicado a: Shakespeare, Ana Maria Machado, Pedro Bandeira, Monteiro Lobato, Thalita Rebolças, J.K Roling, Milôr Fernandes, Erico Verissimo, Luís Fernando Verrisimo, Meg Cabot, Carlos Drummond, Cecília Meireles, entre tantos outros, que conheço e vou conhecer...

Gracias.

domingo, 28 de novembro de 2010

Em braco-Tudo pode ser escrito


Com lápis e papel na mão,
eu sou quem eu quiser,
sou anjo, boneca e princesa.
Eu voo, cavalgo e salto.
Sou pirata e viajo,
com os dois pés descalços-bem longe da terra
Eu conheço a lua e sou pobre,
rica ou orfão sou bombeira,
medo não existe,
sou super-suprema.

Com lápis e papel na mão,
o mundo fica aos meus pés,
os meus saltos são maiores que as muralhas,
meu passo desnecessário-no ar.
querer aqui é poder,
as palavras se ajustam aos meus sonhos,
as ideias se concretizam com o pensamento
a magia se mostra nas assas-da minha imaginação

Com lápis e papel na mão,
me encho de adjetivos falsos,
de caracteristicas em mim inexistentes,
sou perfeita ou com defeitos adoráveis,
nas palavras escritas sou poeta,
tenho vários nomes-e vários sobrenomes
corrijo minha imperfeição,
conheço mundos moldados-por mim
sou de varias espécies,
como o que não gosto,
faço o que não faço.

faço,digo, sou-aquilo que aqui não posso.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Espinho da rosa

Ela era rude,... e carinhosa.Doce ...e incrivelmente critica.Oposta, o tempo todo em extremos, era difícil ser ela.Logo ganhou má fama, era a 'chata',dizendo com eufemismo ela era 'sincera demais', incomodava os outros, isso sim.Só os seus amigos sabiam quem ela realmente era, uma flor de delicadeza e meiguice, e frágil, muito frágil.Mas era difícil conseguir sua confiança e, ao ponto de contar com seu total apoio e grande influencia.Elsa impunha uma imagem de quase medo, que afugentava os pretendentes que pudessem se encantar só pela imagem, com a língua afiada derrotava qualquer um, antes que este tivesse chance...
Nas cansões da corte os trovadoreiros a chamavam de 'rosa', mostrando que para capturar tal formosura era preciso alguns arranhões nos seus espinhos venenosos, como uma rosa, Elsa dispunha de muita beleza, e não iria dá-la facilmente, não era uma qualquer, uma 'margarida' nascida no campo, descendia de uma frondosa roseira, a poesia a mostrava presunçosa de sua linhagem(de fato bem aristocratica) e de sua beleza, mas na verdade a musica acertava em uma coisa: ela só protegia seu coração, não desejava a atenção de um cavalheiro com interesse somente em seus títulos, terras e beleza física, não cometeria o mesmo erro de sua irmã.Queria amor, alguém que de tão encantado venceria suas recistencias e espinhos um a um, conquistando com um devido esforço seu coração, ela assim merecia.

"Não te aflinjas com a petala que voa:
tambem é ser, deixar de ser assim.
rosas vera, só de cinza franzida,
mortas, intactas pelo teu jardim.
Eu deixo aroma ate nos meus espinhos,
ao longe, o vento vai falando de mim.
E por perder-me é que vão me lembrando,
por desfolhar-me que não tenho fim."